domingo, 27 de junho de 2010

Novas regras da Lei do Inquilinato beneficiam fiador, afirma especialista

As alterações na Lei do Inquilinato (Lei n°. 12.112/09), em vigor desde janeiro de 2010, modificaram as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano, inclusive quando se trata da garantia locatícia. O contrato de locação exige uma garantia e uma das modalidades mais utilizadas é a fiança pessoal, ou seja, o fiador. Conforme as novas regras, os fiadores passam a ter a possibilidade de se exonerar da fiança antes da entrega das chaves pelo inquilino, e em alguns casos, antes mesmo do fim ou término do contrato.

“Na lei anterior, ao término do contrato, se o locatário permanecesse no imóvel, o fiador deveria permanecer como garantidor até a entrega das chaves. A nova lei trouxe a possibilidade de o fiador se obrigar apenas no período contratado. Ele tem, então, dever comunicar as partes (locatário e locador) que não tem mais interesse em ser fiador, mantendo-se nesta condição por mais 120 dias contados da data da informação”, explica o advogado Marcelo Dornellas, especialista em Direito Imobiliário e sócio do escritório Cerveira, Dornellas e Advogados Associados.

O advogado esclarece que não é só com o fim do contrato que essa garantia pode ser extinta, mas também em caso de adversidade. “Quando a fiança for concedida a um casal, o fiador poderá se exonerar do contrato em caso de divórcio ou se um dos cônjuges falecer. No caso de contrato firmado entre pessoas sem vínculo familiar, o fiador também poderá abrir mão da garantia quando ocorrer falecimento de um dos locatários”, explica Dornellas.

Na opinião de Marcelo Dornellas, essas alterações trazem benefícios aos fiadores, o que poderá acarretar em um aumento no número de contratos com essa forma de garantia. “O ponto positivo é que o fiador vai saber durante quanto tempo será responsável pela fiança. E há também a possibilidade de extinção da garantia, com o contrato ainda em vigor, em caso de algum infortúnio com o locatário que implique na alteração do estado de fato que o levou a se tornar garantidor”, conclui.

Fonte: info imóveis

Levantamento afirma que internet vai superar jornais e empatar com TV em publicidade até 2014

Em 2014, as receitas publicitárias voltadas à internet terão ultrapassado às direcionadas para mídia impressa e igualadas ao investimento em televisão. A estimativa é do levantamento realizado pela consultoria PricewaterhouseCoopes (PwC), segundo o qual, em quatro anos, internet e televisão deverão faturar mais de US$ 100 bilhões.

A web deve movimentar US$ 34,4 bilhões em anúncios, enquanto jornais e revistas ficarão com apenas US$ 22,3 bilhões. O estudo é parte do Global Entertainment & Media Outlook 2010-2014. Os dados são organizados em quatro regiões: América do Norte, Europa-Oriente Médio-África, Ásia-Pacífico e América Latina.

América Latina é a região que apresentará crescimento mais acelerado nos próximos cinco anos. O mercado no continente deve crescer a taxas de 8,8% ao ano e alcançar a marca de US$ 77 bilhões em 2014. Enquanto isso, o crescimento médio no mundo será de 5% ao ano.

Os gastos com acesso à rede (tanto móvel, quanto cabeada) no mundo saltarão de US$ 228 bilhões em 2009 para US$ 351 bilhões em 2014. Já o mercado de videogames deve crescer de US$ 52,5 bilhões no ano passado para US$ 86,8 bilhões em 2014 - o crescimento do segmento, de 10,6% ao ano, será o mais acentuado depois da publicidade na internet, segundo a PwC.

Fonte: Redação com informações da Emarket

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Setor imobiliário cresce, mas infraestrutura ainda é um desafio
Plano diretor deve ser colocado em prática por prefeitura, loteadores e construtoras


Um crescimento como este não é visto nos últimos 10 anos e faltam imóveis em todas as faixas de preços. Regiões próximas ao shopping da cidade e as que ficam às margens da rodovia que liga São Carlos a Ribeirão Preto, são as mais procuradas.

Apesar disso, alguns locais são construídos e acabam ficando sem infraestrutura. Moradores do bairro São Carlos 8, por exemplo, só tem asfalto na rua principal. Em todas as outras é terra e pedra.

No plano diretor da cidade, feito em 2005, consta o que deve ser colocado em prática em toda a cidade. A responsabilidade pela infraestrutura pode ser da prefeitura, dos loteadores ou construtoras. “Exceto esses loteamentos municipais, os outros são de responsabilidade dos empreeendedores. Evidente que a prefeitura tem a posição dela de cobrar”, disse o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Alberto Engel Brecht.

Com relação ao São Carlos 8, o secretário disse que o bairro foi construído antes do plano diretor, mas que a prefeitura quer viabilizar a infraestrutura o mais rápido possível.

Para o professor de arquitetura da Universidade de São Paulo (USP) São Carlos, Renato Anelli, o desenvolvimento de uma cidade não pode estar relacionado somente aos ganhos econômicos.

A consequência pode ser para todos e, por isso, a população também deve fiscalizar. “Para que controle e que tenha um acompanhamento da implantação dessas diretrizes que foram aprovadas no plano diretor”, explicou.

sábado, 12 de junho de 2010

Saiba mais sobre as taxas imobiliárias

Preço

As imobiliárias cobram pelo serviço prestado a partir que a venda ou locação seja efetuada, com a taxa de 5 à 10% do valor do imóvel, no caso de locação sempre é cobrado o primeiro aluguel e no caso de administração da locação é cobrado de 6 a 10% do valor da locação mensal.
Para cada imóvel ou serviço varia a taxa cobrada, abaixo temos uma tabela com as porcentagens, que é seguida nacionalmente.
Fonte: Creci.gov.br
VENDA

1) Imóveis urbanos 6% a 8%
2) Imóveis rurais 6% a 10%
3) Imóveis industriais 6% a 8%
4) Venda judicial 5%

NOTA 1: Nas permutas, os honorários serão devidos pelos respectivos proprietários a quem estes contrataram, calculado sob o valor de venda de cada imóvel.
NOTA 2: Quando a transação envolver diversos imóveis, os honorários devidos pelos respectivos proprietários a quem estes contrataram, calculados sobre o valor de venda de cada um dos imóveis.
NOTA 3: Nos casos de vendas com transferência de financiamento os honorários serão devidos sobre o total da transação realizada.
NOTA 4: Quando a transação imobiliária envolver mais de um corretor, os honorários serão pagos a todos os participantes, em partes iguais, salvo ajuste em contrário, firmado entre os interessados, por escrito.



LOCAÇÂO
1)De qualquer espécie e sempre por conta do locador: Equivalente ao valor de 1 (um) aluguel
2)Locação de temporada (Lei 8.245/91), com prazo de até 90 (noventa) dias: 30% sobre o valor recebido



ADMINISTRAÇÃOD E BENS IMÓVEIS
Sobre o aluguel e encargos recebidos: 8% a 10%
Valor mínimo de R$ 50,00

A administração para clientes cuja carteira imobiliária seja, comprovadamente, superior à R$ 100.000,00(cem mil reais)/mês, o percentual será:.................................................5% a 10%


EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
Venda de empreendimentos imobiliários 4% a 6%
NOTA: Não estão incluídas nos percentuais acima, as despesas de promoção e publicidade em geral.



LOTEAMENTOS
Estudo, organização de vendas de áreas loteadas (urbanas),já aprovadas e registradas6% a 8%
Estudo, organização de vendas de áreas loteadas (rurais),já aprovadas e registradas: 6% a 10%
NOTA : Não estão incluídas nos percentuais acima, as despesas de promoção e publicidade em geral, bem como a administração.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

sazonalidade do mercado imobiliário

O início do ano é, tradicionalmente, a época em que a sazonalidade do mercado imobiliário de São Paulo fica mais evidenciada.
Por quê?
Vejamos os números:
- De acordo com o Secovi-SP (maior sindicato do setor na América Latina), em janeiro de 2008, as vendas de imóveis residenciais na cidade de São Paulo totalizaram 1.397 unidades.
- O número representa um aumento de 7,05% sobre o mesmo período do ano passado. Ótimo!
- O indicador VSO (Vendas Sobre Oferta), que coloca em perspectiva o número de unidades comercializadas em relação aos lançamentos do período, ficou em 7,4%, exatamente o mesmo do ano passado.
- E, no entanto, nos meses de novembro e dezembro últimos, o indicador VSO estava em 15,9% e 23,1%, respectivamente.
- Ainda: o valor total de unidades negociadas em janeiro de 2008 atingiu R$ 486 milhões, enquanto a média mensal de 2007 foi de R$ 1,05 bilhão.
O que aconteceu?
Férias, famílias viajando, impostos vencendo... enfim, o pacote tradicional, que todos nós conhecemos tão bem.
Os aparentes números "fracos" de início de ano, portanto, não podem ser tomados como parâmetro para projeções.
Em pronunciamento no dia de ontem, por exemplo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse acreditar que a construção civil vai puxar e adensar o crescimento do país em 2008, o que seria "crucial diante da da situação internacional".
Embora estivesse se referindo ao setor como um todo (o que inclui também obras de infra-estrutura e saneamento), a perspectiva é de que, para a habitação, 2008 seja ainda melhor que 2007.


Mais:

Em período de tradicional sazonalidade, desempenho de vendas surpreende o mercado. A partir deste mês, Pesquisa traz novo critério de segmentação por área útil
Quem acompanha a evolução do mercado imobiliário, principalmente na cidade de São Paulo, sabe que janeiro e fevereiro são meses de sazonalidade de negócios e que o ano se inicia, na prática, em março. Contrariando essa tendência, os resultados do primeiro mês de 2010, segundo a Pesquisa Secovi sobre o Mercado Imobiliário, apresentaram boas surpresas.
A começar pelo desempenho de vendas medido pelo indicador VSO (Vendas sobre Oferta), expresso em porcentagem, que faz a relação do número de unidades comercializadas com o total em oferta no mês. De acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, o VSO de janeiro chegou a 11,3%, taxa jamais atingida na história da pesquisa no referido mês. O VSO do mês de janeiro de 2007 e 2008 foi de 7,4%, e o de 2009, no período da crise global, ficou em 5,5%.

domingo, 9 de maio de 2010

Mais um ano começa e a dúvida ainda persiste. Investir ou não investir em imóveis? Alguns especialistas insistem em dizer que não é um bom negócio. Já outros garantem que é uma excelente oportunidade. E a polêmica continua.

Afinal é ou não é vantajoso? A resposta deve caber a você, assim como a decisão. O que fazer ou deixar de fazer com seus recursos financeiros é decisão que compete a você. E se chegar à conclusão de que realmente quer investir no mercado imobiliário, saiba que fez uma excelente escolha.

Mas, como saber se esse investimento vai gerar lucros? Futurologia? Vidência? Bola de Cristal? Não! Simplesmente, analise e estude o mercado. Da mesma forma que é possível projetar o crescimento do País de 3,2% ou 4%, por meio de estudos econômicos, também é viável avaliar as vantagens e desvantagens de investir no mercado de imóveis.

Evidentemente, todo investimento pode ser bom ou ruim. Tudo depende de como, onde e com quem aplicar. Para ilustrar o que estou dizendo, vamos relembrar o caso Madoff. Dezenas de investidores perderam somas vultosas, bancos quebraram, pessoas que apostavam na bolsa perderam muito dinheiro, entre outros prejuízos. Tudo isso mostra que, independente da área do investimento, se a pessoa não souber ?tocar o negócio? pode perder muito dinheiro, inclusive em imóveis.

Recentemente, tive acesso ao caso de um cidadão que investiu incorretamente seus recursos em imóveis e saiu dizendo que esse é um mau negócio. Para dizer isso é necessário refletir, pois existem casos de investidores que hoje agradecem aos consultores que os orientaram a aplicar seus recursos em imóveis, pois, como consequência, seu capital e patrimônio cresceram, enquanto outros perderam muito dinheiro em investimentos paralelos.

Outra história que destaca o mercado imobiliário como um grande filão para investir é a do mega investidor Sam Zell. Nos últimos meses o empresário realizou um grande investimento no setor de imóveis no Brasil.

Agora, se mesmo assim você ainda tem dúvida se deve investir ou não nesse setor, pense o seguinte. Se no passado o seu avô ou o seu pai tivessem deixado um terreninho para você na Avenida Paulista, ou um imóvel na Rua 25 de Março ou construído uma vila de casas após chegarem da Europa e colocassem tudo isso em suas mãos, você diria que foi um bom investimento? Será que isso responde às suas dúvidas relacionadas a investimentos no mercado imobiliário?

É necessário saber investir. Procure orientação para isso. Existem inúmeros consultores e especialistas no setor de imóveis dispostos a ajudar nesta decisão. Eles podem significar a diferença entre investir bem ou não.

Imóvel para investimento tem de reunir características que proporcionem retorno financeiro. Por isso, antes de decidir analise e tome cuidado para não comprar unidades em um só empreendimento. Avalie o número de dormitórios, verifique se a localização é boa para venda ou locação, se a região possui boa liquidez e boa infraestrutura urbana (serviços, comércio, transportes, escolas, bancos, etc). Não se compra imóvel para investimento pensando em casa ou apartamento para moradia. Se você gosta de uma bela cobertura para morar, não compre uma como investimento para locação, por exemplo. Se você gosta de andar alto para morar, o critério não é o mesmo se está pensando em comprar para alugar. Os andares mais baixos são os mais baratos e o valor de locação deles é igual ao do andar mais alto. Se quiser comprar algum imóvel para vender no médio prazo, procure um mais em conta e que tenha melhor velocidade de vendas.

Em resumo, saiba que imóvel representa segurança, tranquilidade para o futuro e solidez de investimento. Geralmente, casas e apartamentos valorizam-se a cada ano que passa. Você que é proprietário, faça uma conta. Lembra-se de quanto pagou por seu imóvel? Compare com o que ele vale hoje. Percebeu o lucro? Pergunte para alguém que adquiriu um bem há alguns anos: quanto ele pagou e quanto vale atualmente. Se o cálculo for feito, o resultado vai indicar uma grande valorização. Isso sem contar a renda extra obtida quando o proprietário aluga seu imóvel. É difícil acreditar que ainda existam pessoas que não acreditam no investimento em imóveis. Precisamos nos basear em fatos e não em casos isolados. Bom investimento!

FONTE:
*Feliciano Giachetta é diretor da FGi Negócios Imobiliários

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